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sábado, 12 de janeiro de 2008

Adeus Sir Edmund Hillary.

Hillary era um dos neozelandeses mais queridos por sua nação. A Nova Zelândia chora nesta sexta-feira a morte, aos 88 anos, do montanhista Edmund Hillary, admirado por suas virtudes e considerado um herói nacional desde que, juntamente com o sherpa Tenzing Norgay, se tornou o primeiro homem a escalar a montanha mais alta do mundo - o Everest, em 1953. Desde o anúncio da sua morte, no hospital de Auckland, onde sofreu um ataque cardíaco, começou uma série de atos, tributos e cerimônias em sua lembrança. O primeiro reconhecimento partiu da primeira-ministra Helen Clark, que deu a triste notícia aos neozelandeses. Ela descreveu "Sir Ed", como Hillary era popularmente conhecido, como um "colosso" camuflado sob uma personalidade humilde e modesta. - Foi uma figura heróica que não só conquistou o Everest mas também viveu com determinação, humildade e generosidade. O lendário montanhista, aventureiro e filantropo é o neozelandês mais conhecido da História - disse Clark num comunicado, ainda na Europa, onde estava em viagem oficial. O Governo neozelandês já confirmou que Hillary terá um funeral com honras de Estado, mas a data ainda não foi marcada. A sua lembrança está presente nas bandeiras, que serão hasteadas a meio mastro até domingo em todos os edifícios públicos da nação.Líderes políticos, ambientalistas, representantes da comunidade maori, montanhistas, desportistas e cidadãos de todo o mundo expressaram sua admiração por Hillary. O primeiro-ministro em exercício, Michael Cullen, definiu o aventureiro como "um grande homem e um verdadeiro neozelandês". O montanhista Mark Inglis, conhecido por conquistar o Everest com próteses no lugar das suas pernas amputadas, disse que Hillary foi uma inspiração para os praticantes do esporte. Ele acrescentou que a população do Nepal ficará arrasada com a notícia.Hillary, que chegou ao topo do mundo acompanhado pelo sherpa Tenzing Norgay, se tornou desde então em um ativo defensor dos direitos dos sherpas do Himalaia.- Nas tendas de Katmandu, nas casas de chá de Kumbher, nas casas em todo o Nepal, as pessoas têm uma foto do Rei e ao lado uma de Sir Ed. Quando você vê isso, realmente se dá conta da estima que eles têm - declarou Inglis. Hillary fundou a Himalayan Trust na década de 60, com o objetivo de criar escolas, hospitais e serviços básicos para a população sherpa da cordilheira. Ele continuou visitando o Nepal por anos para verificar se a sua iniciativa humanitária estava cumprindo o seu objetivo. O trabalho de Hillary no país estava sendo documentado pelo cineasta Tom Scott. As imagens serão exibidas durante o funeral. Em sua última visita ao Nepal, em abril de 2007, o aventureiro sofreu uma queda e seus problemas de saúde pioraram desde então. O veterano montanhista estava doente e sabia que seu fim estava perto, segundo Cullen. - Temos que chorar sua morte, mas também que celebrar a sua vida - disse o político. A família, no entanto, não esperava um fim tão rápido. A previsão era de que Hillary recebesse alta nesta sexta-feira e deixasse o hospital. Mas o seu estado piorou na noite de quinta. Uma homenagem muito especial aconteceu na Base Scott, na Antártida, local que Hillary visitou no ano passado para inaugurar as novas instalações com seu nome. Com a bandeira neozelandesa a meio mastro, o integrantes da base lembraram a visita num ato de muita emoção. - Foi um grande cavalheiro, de enorme tenacidade, uma grande vontade e uma coragem sem limites - elogiou o representante neozelandês na Antártida, Dean Peterson.
Agência Reuters.
"As expedições atuais ao Everest lembram final de festa de crianças! Resto de comida, balões, sacos plásticos, bagagens abandonadas, câmeras fotográficas, ... Uma imundice."
E. Hillary

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