Finalmente seguimos viagem, desta vez, em um micro lotado de montanhistas de todas as partes do mundo. Enquanto viajávamos, rezávamos para que nossas mochilas continuassem presas em cima do micro. Se um dos nós se soltasse, com certeza, perderíamos algumas mochilas em um dos vários precipícios por onde passávamos e isso seria um grande problema. Antes de chegarmos em Copacabana, teríamos que atravessar o lago mais alto do mundo, o Titikaka (3.810m) - divisa entre Bolívia e Peru.
Em Copacabana, já no lado peruano, paramos para almoçar e trocar de ônibus. De lá seguiríamos até Puno, para mais uma troca de ônibus e seguir, definitivamente, até Cuzco. Outro detalhe importante é que, até aqui, mudamos de fuso horário duas vezes. A primeira, em Campo Grande, e agora na fronteira com o Peru - estávamos duas horas a menos que no Brasil. Até Cuzco a viagem havia se tornado muito cansativa, pois já estávamos viajando há sete dias com apenas uma noite em pousada.
Ainda era madrugada quando chegamos em Cuzco (Qosqo em queichua), fomos logo procurar um local para nos instalar. Encontramos o Hotel Koricancha - indicado por um guia turístico em Puno. Era amplo, limpo, confortável e encontrava-se bem próximo ao centro de Cuzco e a estação de trem.
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